29 dezembro 2007

Para você

Giovana, agora mamãe do Lucca, te desejo para 2008 uma felicidade imensurável !
Que você possa receber do seu filho, como forma de bênção, tudo aquilo que recebi de você, e que êle represente para você tudo aquilo que você representa para mim.
Que dêle você receba de volta todo o carinho, amor, bondade, solidariedade, compreensão, alegria, orgulho e respeito com que você me presenteou durante toda a sua vida!
Que ele seja para você o que você foi pra mim e você será a mulher mais feliz e realizada que existe, assim como eu sou.
Te amo, filha!
Mãe

Ser mãe tem muitas alegrias... O primeiro movimento na barriga, a mania de ficar alisando o ventre, como se fosse já o bebê no colo, ficar contando os dias no calendário com a maior ansiedade do mundo, vibrar a cada ultra-som, ao ver os pezinhos, as mãozinhas, quase morrer de emoção ( e supresa..rs) ao saber o sexo do bebê.
Entre dificuldades, renúncias e alegrias, chega-se, enfim, ao clímax da história: a hora do parto. E será um momento inesquecível: saem os pezinhos e as perninhas, depois a mãe vê o bebê de costas ou de lado e tem que esperar ansiosamente os minutos mais longos da vida: aqueles que vão do momento em que lhe tiram o bebê até o momento que o colocam no seu colo... e aí tudo é o paraíso! Você verá a boquinha mais linda do mundo, o rostinho mais bonito que já conheceu, vai conferir os dedinhos das mãos e dos pés – por que será que toda mãe faz isso? – e aí a enfermeira irá tirá-lo de você, para devolvê-lo somente na hora de amamentar.
E fica na mulher aquela sensação de paraíso no coração e de um vazio na barriga, substituído agora por um ser pequenino, cheiroso e macio... . Às vezes o vazio é a saudade daquele corpinho mexendo dentro do seu, coisa com que já havia se acostumado, por mais que reclamasse não agüentar mais aquele peso!

Portanto, ser mãe não é para mulheres fracas nem egoístas. Estas podem até ter filhos, mas talvez nunca saibam o que significa ser mãe verdadeiramente, capaz de grandes renúncias, grandes sacrifícios e grandes loucuras, tudo para a felicidade daquela criaturinha gerada por ela.
Ser mãe é ter a coragem de expor os sentimentos, de sofrer no lugar do outro, de cuidar, de estar sempre vigilante, de observar detalhes e deles nunca se esquecer, de estabelecer uma linguagem mágica com o bebê, que só emite o que os outros pensam ser grunhidos ininteligíveis, mas a mãe entende cada variação de tom e sabe se é fome, dor na barriga, no ouvido...
Bem, ser mãe é, também, passar por tudo isso, criar os filhos com todo o amor, dar-lhes o melhor possível, orientá-los para a vida . Portanto, ser mãe é estar pronta, antes de tudo, para somente amar e receber amor daquele filho tão aguardado.


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