07 agosto 2011

Amor de Mãe, de Avó, de Dinda.



Amor é sempre amor. Mas, dependendo de onde vem o amor, ele vem de formas diferentes.
Amor de mãe, é aquele cheio de compromissos e responsabilidades. As mães amam com um certo protecionismo e o medo de errar em alguma coisa quase sempre está presente. A mãe ama e acima de tudo quer o bem. E o bem que a mãe quer, é aquele mais concreto, tem relação com formação e caráter, saúde e bem-estar. Geralmente, a gente se torna mãe naquela fase da vida onde o trabalho é mais intenso, quando tudo é mais corrido. E isso ajuda a fechar a personalidade da "mãe", que muitas vezes está cansada e cheia de obrigações e nem sempre pode dar de si tudo aquilo que um filho exige.
Para isso, existem os amores complementares. Eles jamais substituem um amor de mãe mas, certamente, o complementam.
O amor de avó, acredito, é aquele amor mais descompromissado e intenso. A mulher geralmente ao se tornar avó, já é mais madura e já entende que correr tanto não vale a pena e que pequenos momentos de felicidade valem mais que ouro. Por isso, consegue se dedicar muito mais aos netos do que certamente conseguiu se dedicar aos filhos. A coisa vira uma espécie de resgate. E, além disso, elas não estão convivendo com o estressante dia-a-dia de se criar um filho. Ficam com a parte boa e as crianças amam isso. É uma pessoa que ama, que agrada, que se dedica, que brinca junto e que permite um pouco mais que o limite da mãe.
Já o amor de madrinha é uma simples adição em todo esse quadro. Ela é uma misturinha entre mãe e avó! Trata-se de uma mulher com idade e maturidade geralmente muito próxima a da mãe, mas com a disponibilidade e a permissividade (no melhor dos sentidos, é claro) da avó. Ela entende a mãe e respeita seus princípios e ambas geralmente pensam igual com relação a assuntos referente à educação ou alimentação, por exemplo. No entanto, tem aquele gostinho pelo proibido e por ver a criança se realizar em coisas que talvez a mãe não curta muito. É aí que entra o discernimento de cada uma de nós, mães ou madrinhas, em entender a posição de uma e também da outra, tanto quando a formação do filho é "corrompida" pela dinda, quanto quando a mãe se chateia com alguma coisa que a dinda fez. Precisamos sempre entender e pensar naquela que está do outro lado. Afinal, motivos não faltam para ambas estarem absolutamente certas...rs! 
Por tudo isso, todas essas figuras são importantes na vida da criança, pois elas se complementam. Ela sempre se sente amada, mas começa a perceber os papéis de cada um em sua vida. Começa a observar na própria forma como lidam com ela e entre si, a importância do amor mas também do limite e do respeito. Principalmente, através dos exemplos que recebe. 
É, quem tem mãe, avó e madrinha presentes em sua vida, pode se considerar um felizardo. E a mãe que tem o auxílio dessas duas na criação de seus filhos também!


Este post foi feito a pedido da Suzana Vilela, leitora do blog, que, tomando conta de sua afilhadinha por quem é ultra-apaixonada, a Duda, a deixou comer Danoninho pela primeira vez e a mamãe dela, quando soube, ficou chateadinha porque queria ter presenciado aquele momento na vida da filha. Mas, a relação entre elas, mãe e dinda, não se estragou visto que são irmãs e se amam e, além disso, uma entendeu a posição e os motivos da outra. Este é o segredo! Parabéns às duas!  

Preciso aproveitar pra mandar um beijo especial para meus quatro afilhados: Mayume, Tiago, Nanda e Gabriel. Saibam, vocês estão sempre no meu pensamento e em meu coração, viu? 

7 comentários:

Cintia disse...

Adorei o Texto Giovana!
Eu e Graças a Deus a Minha Princesa temos o privilégio de ter Amor Materno em dose tripla, na verdade a Sara ainda tem em dose Quadrupla com a presença da Bisa! Pura Delícia...

Um ótimo Domingo para Você e para Sua Família!
Beijinhos...
Cintia
*cintok.blogspot.com*

Vivian disse...

Quatro afilhados, daí a gente vê o qto vc é querida!
E que post lindo e verdadeiro. Cuido do Gá integralmente, mas sempre que preciso sair, ele fica com uma das avós e nem preciso dizer q ele ama. Vê minha mãe e já pede bolo de chocolate. Já minha sogra, pede para passear na pracinha.
E ele tem, além da dinda, que faz td por ele, as tias e tios. Ele ama meu irmão, de uma maneira absurda.

As coisas que vc escreve sempre veem do coração, por isso nos emociona tanto!
Bjos e ótimo domingo!

Rafaella disse...

Adoreiiii o texto...
Explica direitinho esses três amores diferentes mas intensos...
Lindo, amei...
bjos

Telma Maciel disse...

Giovana, isso é complicado mesmo! Morei com a minha mãe até Sofia ter 6 anos completos! É difícil pq, msm tendo a mesma linha de educação que a minha mãe, ela é avó e fazia (faz) as vontade da Sofia, claro!
Já a minha irmã é mais durona (pq é casada com um durão!) e no dia que Sofia foi dormir lá, eles a deixaram por duas horas sentada, sem poder sair da cadeira, até terminar de tomar um iogurte. Claro, fiquei chateada. EU NUNCA fica isso com a minha filha, como outra pessoa acha q tem o direito de fazer? Conversamos e nos entendemos.
Eu tenho mamãe e avó-madrinha ainda me bajulando... é uma delícia!
Bjks

Vivian disse...

"As coisas que vc escreve vêm do coração". Meu pai me mata se ele ver esse erro...rs
Bjo

Elisabete Soares disse...

Oi Giovana,

Que lindo blog, parabéns, estou emocionada com tantas histórias, seu filhote é lindo demais. Não tenho filhos, mas adorei tudo. Já estou te seguindo para não perder nada.

Um grande beijo, fique com Deus

Anônimo disse...

Ola Giovana!
Sera que voce teria algum e-mail para que eu possa entrar em contato com o blog??? O meu e-mail é dmoas05@gmail.com
Gostei muito do seu blog!

Parabens

Daniel

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