17 abril 2008

Leite materno & Estímulo da Produção

A mulher que amamenta precisa se alimentar bem, tomar bastante líquido, descansar e evitar aborrecimentos e estresse. Sempre aproveite e durma enquanto o bebê estiver dormindo e tome muito líquido. Leite, água e sucos são boas opções. Relaxe sempre. Elimine as tarefas que não forem essenciais, peça para pessoas ajudarem nas tarefas domésticas e afaste pessoas que a perturbem ou que desviem o foco de você e seu filho.
Você terá que manter uma alimentação sadia para estimular a produção de leite, mas não precisa de uma dieta sofisticada. Alguns bebês são muito sensíveis a determinados alimentos que a mãe ingere. Se seu bebê fica agitado depois que você faz uma refeição com temperos fortes, talvez o problema esteja exatamente aí. Em geral, a mãe que amamenta pode comer o que desejar, desde que seja saudável.
A sucção acalma o bebê. Mas lembre-se: se você der uma chupeta ao bebê, logo nas primeiras semanas, ele poderá mamar menos do que o necessário, afetando a produção de leite. Um estudo recente revelou que o uso da chupeta pode interferir no sucesso do aleitamento materno. Portanto, vale a pena adiar a chupeta até a produção de leite estar estabilizada, o que, em geral, acontece no final do primeiro mês. Tente colocar as mãozinhas do bebê perto do rosto, pois assim ele pode se acalmar chupando-as, como fazia quando estava no útero.
O leite materno é tudo o que o bebê precisa durante os seis primeiros meses. A AAP só recomenda a introdução de alimentos sólidos como suplemento após o sexto mês. Entretanto, até os 12 meses, a maior parte de sua nutrição virá do leite da mãe ou de fórmulas.
Será que meu bebê está mal alimentado?
De vez em quando, você poderá achar que o seu bebê não mamou direto. Parece faminto depois da mamada e seu peito já está "vazio". É assim que a natureza controla a produção do seu leite durante os picos de crescimento do bebê.
Para estimular a produção de leite, amamente-o mais vezes, sempre que ele quiser. Além disso, beba muito líquido e descanse bastante muito. Isso significa que, durante um ou dois dias, você terá que amamentar mais vezes e descansar mais do que costuma. Por isso, esqueça as outras atividades. Um bebê exige muito de você, ainda que ele seja calmo e queitinho. Tranqüilize-se. Enquanto o bebê estiver mamando, urinando e evacuando com a freqüência descrita anteriormente, estará bem.
O organismo leva de 36 a 48 horas para se ajustar às necessidades do bebê. Cabe a ele mamar com freqüência para que o organismo receba os sinais corretos. Portanto, deixe que se esforce. Se ele se acostumar à mamadeira, ficará preguiçoso e o organismo não receberá a ordem para aumentar a produção de leite.
Toda mãe que amamenta passa por fases nas quais a oferta não é suficiente para suprir a demanda. É assim que a natureza consegue regular o ciclo de oferta e procura. Portanto, relaxe e aproveite esses ritmos naturais, descanse muito e evite aborrecimentos e estresse.
in: Dra. Suzan Tixon , Pediatra, mestre em saúde pública

3 comentários:

Rafaela disse...

Sabe que com a Isadora eu não curti muito amamentar, eu tinha vergonha de colocar o peito pra fora, me sentia uma coalhada ambulante sem contar que as mamadas me deixavam presa... Mas agora, com a Maitê a experiência e a ansiedade passou e tenho curtido muito mais esses momentos. E vc gosta?

Beijus

Maria José disse...

Eu adoro amamentar é tão bom, partilhar esse momento com a minha princesa,
ADORO
bjs

Ministério da Saúde disse...

Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!
Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.
É muito importante, tanto para o bebê como para a mãe, amamentar até os dois anos de idade ou mais. O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.
Acontece que nem todas as mães sabem de todos os benefícios e deixam de amamentar mais cedo. Você pode ajudar nessa campanha divulgando materias e informações.
Caso se interesse pelo tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br e participe!
Atenciosamente,
Ministério da Saúde

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